CORPO-TERRITÓRIO y ESPAÇO
CAMINHOS Y EXTRAVIOS
ponto 0.
Aqui contarei sobre os caminhos y extravios que têm cruzado essa investigação.
(Se você quer saber mais sobre o conteúdo, os anti-objetivos e os desejos envolvidos, você pode clicar aqui em investigar com o corpo vibrátil)



Concluir a graduação em Arquitetura e Urbanismo me fez pensar muito sobre como conectar o que aprendi em sala nesses 7 anos e os meus desejos. Ecoavam sobre mim mesme perguntas elementares do campo como “o que é arquitetura e o que ela pode ser?”, “para quê ou para quem serve?”, “como age a arquitetura enquanto linguagem?”. Ficava olhando pra elas e elas olhando para mim.
Ao mesmo tempo que essas perguntas me habitavam (clicando obcecade no botão “ARQUITETURA”, e às vezes no “URBANISMO”), o meu desejo apontava para as artes y para a arte-educação. Tocar corpo e fazer artístico para o envolvimento necessário nesse processo criativo que começava.
A arte-educação me preenche pela prática. Nesse sentido, aparecia oralidade do corpo, o processo das trocas enquanto educar, enquanto outras possibilidades de educação que emergem do processo criativo e do brincar compartilhado. A criança performer, as escolas interculturais indígenas e a pedagogia das encruzilhadas me encantavam enquanto caminho fértil e transdisciplinar de conectar saberes, ser-natureza, território, corpo e desejo. Ando na busca de incendiar as armadilhas coloniais.



alinhavar.


A vontade de pesquisar corpo, espaço e movimento me levou para os vastos territórios da performance nas artes. Comecei o meu “Trabalho de Conclusão de Curso”, que vou é chamar de Trabalho Para Abrir Caminhos, em uma investigação pelo mundo da performance, dança e artes do corpo em geral que envolvesse justamente espaço e movimento. Essas referências pesquisadas principalmente entre novembro/2020 e março/2021 estão disponíveis no catálogo de performances.
Adriano Mattos, meu orientador, me impulsionou a propor experimentos e ir para o corpo, tanto o meu individual quanto com outras pessoas. Estava inundade por Hélio Oiticica, Ana Mendieta, Francïs Allys, Lygia Pape e Uýra Sodoma. Tentei desenhar propostas…
Tomei a decisão: no Trabalho Para Abrir Caminhos, iria falar de corpo-espaço e arte-educação, com a performance como método. Entrevistei 3 arte-educadoras, do Brasil e do México, perguntando sobre a relação entre corpo, espaço e arquitetura, na opinião delus. /CORTE: a intenção era entrevistar váries arte-educadores, porém houve um corte aqui. O material produzido logo mais estará disponível neste site, em formato de pílula ou de podcast.\. O intuito é tanto valorizar o saber prático em um trabalho acadêmico, quanto aprender com as experiências compartilhadas por essas pessoas -experiências e perspectivas únicas. Junto das leituras, das referências e das escutas, senti que tinha material para fazer algo. Não sabia o quê, mas sinto que faz parte da entrega em um processo experimental.



